O APOCALIPSE JÁ COMEÇOU?
2020, o ano do início da tirania globalista
Em 2020, finalmente, se percebe como é possível que os “mercadores de Társis, e todos os seus governadores rapaces”, ou seja, as oligarquias econômicas globalistas e governantes ocidentais, venham a ficar aparentemente inertes diante da invasão de Israel pelas forças militares capitaneadas por Gogue, limitando-se a criticar o ato, mas sem operacionalizar uma intervenção em defesa de Israel.
Como seria possível o Ocidente ter apenas uma manifestação de
indignação pela invasão militar do território de Israel, mas não acorrer em seu
socorro? Sempre foi impensável essa possibilidade. Até que agora, no ano de
2020, vemos que tal se tornou finalmente possível, como explicarei.
No mundo, existem três projetos de dominação global:
a) Comunismo (ideológico, existe desde há um século);
b) Globalismo (econômico, desde a segunda metade de século XX);
c) Islamismo (político-religioso, desde há 1.400 anos).
Além destes três, não existem mais projetos para submeter a humanidade sob um único governo compulsório.
Não é por acaso que, em diferentes momentos históricos,
qualquer um destes três tem visto vantagem em se aliar a um ou dois dos outros.
Porquê? Porque todos perseguem o mesmo propósito, ainda que por vias
diferentes. Enquanto que nenhum deles toma o poder absoluto, não desperdiça as
oportunidades de se aliar aos outros quando isso em alguma medida beneficia o
seu próprio projeto rumo à vitória final.
Principalmente os dois primeiros vêm se readaptando e, até,
de modo recorrente, diluindo as fronteiras que os separam, imergindo um no
outro, absorvendo estratégias e lições um do outro, e mesmo atuando de mãos
dadas sob roupagens sempre variáveis, exibindo uma adaptabilidade
impressionante para, como um camaleão, se reconfigurarem e se tornarem palatáveis
às exigências do politicamente correto da modernidade. Eles mesmos fomentam
magistralmente os conceitos politicamente corretos para adormecerem as
consciências dos homens e mulheres das gerações atuais e fazerem avançar as
suas agendas com cada vez menos oposição.
Agora, desde 2020, finalmente ocorreu uma sequência de
eventos que proporcionou a estas duas entidades (Partido Comunista Chinês e
globalistas) a melhor oportunidade que alguma vez tiveram para dominar a
humanidade por inteiro num grau jamais visto na História. Vamos ver o
encadeamento das circunstâncias.
No final de 2019, as lideranças do Partido Comunista Chinês
lançaram mais um vírus para o mundo. Eles são simplesmente a organização no planeta
com mais experiência na efetiva escravização de multidões, nações inteiras até.
Não por acaso, são ateístas. Isso significa que não têm quaisquer escrúpulos em
levar avante seu projeto de dominação planetária, mesmo que para tanto tenham
que causar a morte de milhões de seres humanos. Já fizeram esse tipo de
mortandade dentro das suas próprias fronteiras, com o seu próprio povo. Daí ser
completamente tranquilo para eles repetirem agora essa mortandade com
estrangeiros, se o que está em causa é construírem a “paz social” global. Só
que essa mortandade – se necessária na prossecução dos seus planos – já não tem
que ser ostensiva, como nos tempos das revoluções comunistas chinesa e
soviética. A expansão do dragão chinês pelo mundo já não precisa ser feita nos
moldes toscos do nazismo hitleriano, o qual ingenuamente acreditou que poderia
se apoderar de outras nações meramente pela força militar, como ocorria
naturalmente nos primórdios da civilização e até a Idade Média. Nessa primeira
metade do século 20, realmente aconteceu uma cisão entre o mundo antigo e o
moderno. Descobriu-se que não mais era possível conquistar-se e dominar-se
outra nação e outro território onde os fundamentos civilizacionais estivessem
já profundamente arraigados. Constatou-se que era impossível na Idade Moderna
para uma nação conquistar outra nação culta, com forte identidade em redor de
uma língua e imbuída de um amor patriota derivado do conhecimento da sua
História. Enquanto existe a mãe-língua identitária e o amor ao pai-pátrio pelo
conhecimento, jamais se consegue aniquilar uma nação.
Os comunistas entenderam bem essa lição da Segunda Guerra Mundial. Vendo que era impossível uma Alemanha submeter outras nações com princípios civilizacionais sólidos, assim como tal seria impossível para uma Rússia ou uma China comunistas, só restava um caminho: criar um poder transnacional, que não aniquilaria ostensivamente cada nação e sua identidade próprias, mas as submeteria a um poder central comunista. Só que um problema permanecia, mesmo assim. E que problema enorme! Os comunistas sabiam que só tornando os homens ateus é possível escravizá-los. Portanto, mesmo preservando idiomas e nações, se não se aniquilasse a relação transcendente dos homens com Deus, jamais os espíritos se curvariam ao seu escravizador estatal. A quebra do sistema totalitário seria sempre iminente, porque a ânsia de liberdade seria parte intrínseca do dia a dia dos adoradores de Deus.
Daí que, logo na sequência da Segunda Guerra Mundial – após o
aprendizado derivado da obliteração definitiva do nazismo – os engenheiros
sociais comunistas sagazmente determinaram outros cursos de ação para
implementar a par e passo o seu sistema totalitário baixando as resistências
das populações ocidentais. No processo, foram se apoderando dos valores
universais e dos direitos humanos derivados do cristianismo como se fossem
invenções deles mesmos. Era fundamental que esses engenheiros sociais tirassem
o cristianismo de cena, já que inteligentemente perceberam que essa religião –
a crença no Deus de Jesus, Abraão, Isaque e Jacó – seria o seu único autêntico obstáculo,
porque o senso de liberdade do indivíduo e dos povos vem essencialmente do
cristianismo desde que este revelou à humanidade que o homem somente recebe a
verdadeira liberdade quando se entrega à condução divina.
Então ocorreu um longo processo de um século para enganar as
gerações, levá-las a acreditar que a liberdade era produto do secularismo
humanista em um confronto supostamente libertador contra os três grandes
pilares da civilização: Deus, Pátria e Família. A este trinômio que sustenta
toda verdadeira e saudável civilização havia sido colado o epíteto de espírito
retrógado e origem de todo o mal da humanidade. Era decisivo para os propósitos
nefastos dos globalistas que se diluísse e desmoronasse todo senso religioso,
que a lealdade às pátrias fosse substituída por uma submissão a uma elite
transnacional sem rosto e que a instituição da família fosse substituída pela
paternidade do Estado, o qual passaria a ser o educador, sustentador e dono
mesmo das gerações. Nessa fase do processo, inteligentemente, já os engenheiros
sociais haviam substituído a ostensiva agressividade conquistadora do comunismo
por um diluído e mais palatável socialismo-democrático que, no Ocidente de
fundo judaico-cristão, mais facilmente penetrava as resistências individuais e melhor
garantia a subserviência das massas sem levantar desconfianças.
Enquanto isso, na China, onde o povo não tinha a salvaguarda
dos princípios judaico-cristãos, as coisas seguiram um rumo bem diferente: o
comunismo puro e duro estabeleceu-se com toda a ignomínia imaginável, usando de
assassínio, tortura, chantagem, ameaça, escravidão, chacinando muitos milhões
no processo – há quem fale até em mais de cem milhões de assassinatos, quem
pode saber? Agora, nas gerações atuais de chineses, a dissidência é quase
inexistente, as consciências foram abafadas, espezinhadas e desvirtuadas. Tendo
a nação mais populosa do mundo escravizada a seu bel-prazer, as elites do
Partido Comunista Chinês começaram, então, a produzir riqueza inconcebível para
o Estado totalitário graças a uma mão de obra quase gratuita praticamente
inesgotável, facilmente descartável, funcional mesmo debaixo da mais extrema
pobreza, porque as consciências estavam eficazmente adormecidas. O sistema
ateísta garantiu que não emergissem tentativas coletivas de libertação, já que
as crianças chinesas eram formatadas para não verem nada além do horizonte
imediato de serem apenas peças utilitárias finitas da engrenagem coletiva no
projeto de estabelecimento da “grande paz social” global. Nas suas mentes
frágeis, desde a mais tenra infância, era inculcado o sentimento de gratidão
por esgotarem suas vidas laborando para a comunidade, sem mais nenhum propósito
senão a glória da China diante do mundo inteiro.
Ora, a riqueza produzida nesse sistema escravagista é tão astronômica
que, finalmente, as elites do PCC reuniram os meios para começar a fazer a sua
guerra além-fronteiras. Mas esta é uma guerra com armas inéditas e muito mais
eficazes. É que eles aprenderam bem as lições derivadas dos erros dos nazistas
alemães e comunistas soviéticos. Eles sabem que a invasão global que têm que
levar adiante tem que ser pacífica, para não suscitarem alarme e a potencial
sublevação das sociedades que pretendem conquistar. Eles têm consciência de
que, para subjugarem o Ocidente, não podem usar de guerra ostensiva como aquela
interna em que chacinaram tantos milhões do seu próprio povo. Se seguissem essa
via, seriam humilhados e esmagados. Então puseram em ação um plano de décadas,
senão de séculos mesmo: comprariam o seu avanço. Eles têm perfeita noção de que
por esse caminho a conquista será muito facilitada. Atualmente, graças ao
trabalho prévio do secularismo humanista que solapou as bases judaico-cristãs
da mais elevada civilização que o planeta conheceu, eles sabem que agora o
Ocidente está fragilizado, desprovido dos valores do caráter cristão que no
passado o protegiam. Atualmente, as elites governantes ocidentais, desde a
Europa às Américas, na generalidade, são compostas de indivíduos sedentos de
poder e riqueza, facilmente corruptíveis. E é aproveitando essa fragilidade de
caráter que tanto as lideranças do PCC quanto as elites globalistas estão
comprando políticos pelo mundo inteiro. Desse modo, chegados a 2021,
verificamos que eles até já conseguiram comprar inúmeros políticos ao mais alto
nível nos maiores países ocidentais de tradição democrática.
O vírus lançado no mundo pelo Partido Comunista Chinês, em
benefício do seu projeto de expansão mundial e ainda maior enriquecimento,
também serviu como uma luva aos planos dos engenheiros sociais globalistas para
o estabelecimento de um Estado totalitário no Ocidente. O combate a um vírus de
baixa letalidade – o Covid 19 – foi o pretexto perfeito para os globalistas testarem
as multidões e ver até que ponto elas estariam receptivas à ideia de se
submeterem à supremacia do Estado. A estratégia é induzir extremo pânico nas
pessoas, acorrentando-as na sensação de horror constante pela impotência diante
de uma dolorosa morte iminente, de modo que ao lhes ser oferecida qualquer
migalha de ajuda por parte do Estado elas estejam dispostas a abdicar da sua
liberdade para assim garantirem uma suposta segurança. Isso vai estabelecer-se
tanto pela via do caos sanitário, quanto pela imposição de uma catástrofe
econômica. Globalmente, as coisas vão chegar num ponto que quase todos os
comércios e indústrias serão esfacelados, até restarem meia dúzia de negócios
de redes empresariais multinacionais, os quais pertencem à elite globalista.
Sem solução à vista para atenuarem o pavor diante de uma pandemia diariamente
exacerbada pela imprensa a serviço dos globalistas e do PCC, as multidões
ficarão sempre dispostas a abdicarem da sua liberdade em troca de vacinas,
mesmo sem essas vacinas terem o tempo suficiente de testagem e representarem um
risco de eventuais alterações do ADN. E caso o Covid 19 não cumpra devidamente
o papel para que foi criado, outros vírus mais potentes serão liberados. Com o
argumento das mutações do vírus, mesmo depois das vacinas, a imprensa já
preparou o terreno emocional das massas para que elas continuem a usar máscaras
e fiquem o mais isoladas possível em casa, levando à crescente degradação da
economia. E assim os engenheiros sociais criaram um sistema em que as pessoas
precisarão estar permanentemente a repetir vacinação bem como enclausuradas o
máximo possível, sempre abdicando dos seus direitos, da sua liberdade e da sua
saúde na perseguição de uma segurança ilusória.
Sagazmente, para aquelas pessoas que os engenheiros sociais
não conseguem vergar pelo medo, eles acenam-lhes com o argumento de que ao se
submeterem às ordens das elites estão sendo heróis na causa de salvaguardar os
mais frágeis da sociedade. Ou seja, se não convencem pelo medo, acionam o botão
da boa vontade e do orgulho.
Tudo isto que foi descrito acima, tem implicação na questão vista em Ezequiel no versículo 38:13. Explico.
Agora, em 2021, podemos ver que estão talvez caindo os
últimos focos de resistência contra as elites globalistas. Esses metacapitalistas
são os detentores das principais redes sociais da internet, possuem a
esmagadora maioria da imprensa mainstream, a qual em larga medida também é
posse do PCC. São estas elites que, unidas aos políticos corrompidos, mantêm os
povos reféns das suas vontades supremacistas. Os povos ocidentais, em sua
maioria, vêm se revelando conservadores em essência, defensores da propriedade,
reivindicadores do direito à legítima defesa, apologistas da liberdade
individual, etc. Mas os indivíduos e grupos que defendem abertamente estes
direitos básicos das liberdades individuais vêm sendo perseguidos por esses
metacapitalistas donos das redes sociais.
Nos últimos anos – e se agravando mais em 2020 e 2021 – a
censura nas redes sociais está entrando em níveis intoleráveis, com os
defensores da democracia e direitos universais sendo rotulados de fascistas e
intolerantes, enquanto que os censores e perseguidores são apelidados de
defensores do estado democrático de direito. Ou seja, impera de modo
inescrupuloso a total inversão de valores. E tudo isso vem sendo feito, claro,
com o beneplácito e sob a guarda dos poderes judiciários que militam em defesa
da supremacia das elites globalistas, bem como pelos políticos corruptos que
assim enriquecem e asseguram sua permanência no poder. O processo de degradação
dos valores mais caros à liberdade ocidental está tão avançado que até mesmo já
se efetuam descaradamente fraudes nas urnas das maiores nações, sem o menor
escrúpulo, sem grandes preocupações de acobertamento, já que a mídia a serviço
das elites não deixa espaço para o cidadão pensar livremente e achar que está
tudo correndo dentro dos trâmites democráticos. E onde o cidadão encontra a
verdade, nas mídias alternativas que usam as redes sociais, essas vêm sendo
censuradas, caladas e mesmo encerradas pelos metacapitalistas globalistas.
Inclusive, figuras públicas destacadas – até mesmo o Presidente da maior nação
democrática do mundo – vêm sendo censuradas, de tão poderosos que são esses
metacapitalistas a serviço da causa da elite globalista.
Assim, aos poucos, os cidadãos do Ocidente, outrora livres,
se veem restringidos e crescentemente impotentes para resistirem à paulatina
escravização que os aguarda.
Nesse processo de avanço do Estado totalitário globalista,
depois de suplantados os poucos governantes que ainda conseguem defender a
democracia, o que irá restar na ONU serão quase exclusivamente os três poderes
mencionados inicialmente:
a) Comunismo (China, Rússia);
b) Globalismo (Metacapitalistas, Países da Comunidade Europeia);
c) Islamismo (42 países de maioria islâmica).
Por que o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas tem
emitido mais resoluções contra Israel do que contra todas as nações do mundo
combinadas? Isso é de fato estranho quando se tem em mente que Israel é o único
país do Oriente Médio que é democrático. Nenhum dos outros países do
Oriente Médio é uma democracia. E todos eles abusam dos direitos das mulheres,
são contra as liberdades individuais, perseguem minorias, como homossexuais, e
são opressores de outras religiões que não a islâmica. Ora, Israel é a única
nação do Oriente Médio que garante constitucionalmente a prática livre e
direitos iguais de todos. Inclusive, até tem árabes no seu Parlamento. Quais
países islâmicos aceitariam judeus ou cristãos nos seus governos? Nenhum.
Então, por que Israel é o país que sofreu o maior ataque de
resoluções emitidas pela ONU? Porque a ONU tem 42 países com maioria islâmica,
e alguns deles estão entre os países mais ricos do mundo, graças ao petróleo. Por
isso, outros países também se juntam aos esforços desta falange islâmica.
Essa agressão e abuso institucional internacional contra
Israel é uma constante desde a criação do Conselho dos Direitos Humanos das
Nações Unidas, em 2006, que não inclui todos os países das Nações Unidas, mas
não deixa de fazer sentir o pulso de forças transnacionais fora do Conselho.
Um traço comum a todas as representatividades políticas
esquerdistas e globalistas mundo afora é que, junto com os islamitas, eles são
visceralmente contra Israel. O Presidente conservador Donald Trump conseguiu
mudar a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém, o que significou um
poderoso golpe contra os opressores internacionais de Israel. Agora, que o
globalista Biden se instalou no poder dos EUA, é pouco provável que haja
reversão dessa decisão quanto à embaixada, mas com certeza Israel deixará de
ter o apoio praticamente incondicional que recebia do governo americano
anterior, já que Biden está a serviço dos perseguidores de Israel.
Então, com a primazia dos principais governos mundiais tendo
passado a ser globalista e esquerdista, está montado o cenário para que – caso
aconteça dentro de poucos anos a invasão de Israel pelo Anticristo Gogue –
ninguém capacitado belicamente no Ocidente dê um passo concreto sequer em
socorro de Israel, exceto pela emissão de uma leve nota, politicamente correta,
de repúdio pelo ato invasivo:
e os mercadores de Társis [N. A.:
Ocidente], e todos os
seus governadores rapaces te dirão: Vens tu para tomar o despojo? Ajuntaste o
teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o
gado e as possessões, para saquear grandes despojos? (Ezequiel, 38:13)
Para
saber se o Apocalipse já terá começado, continue a ler na próxima terça-feira,
o último subcapítulo:
Renato Gomes - ESTÁ CHEGANDO A HORA DE A ONÇA BEBER ÁGUA...
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