DE HERÓIS, CHARLATÃES E HIPÓCRITAS!..
Resposta a um editorial
“Enquanto muitos continuarão sentados esperando a “pílula papiral da evidência”, [...] vou estar no grupo de beduínos que observam o movimento dos ventos e fogem da possível tempestade de areia, que pode dizimar a vida de todo o grupo ao qual pertencemos”. Luciano Zuffo
Ao falar de heróis, lembro novamente a
revolução gaúcha de 1923, a qual referi na crônica intitulada “o inquérito do
fim do mundo e as lições das antigas guerras”, para rememorar outro
personagem, desta feita do lado dos chimangos (como característica usavam um
lenço branco ao pescoço), falo de Olmira Leal de Oliveira, conhecida no
interior Gaúcho como Cabo Toco.
Cabo Toco, à época com 21 anos e alguns
(essenciais à época) conhecimentos sobre plantas medicinais, aplicação de
injeções e manuseio de armas de fogo, não conteve o desejo de participar e alistou-se
como enfermeira para acompanhar as tropas do tenente-coronel João Vargas de
Souza, tornando-se a primeira mulher a integrar tropas na Revolução. Incorporou levando uma maleta de madeira
contendo os paramentos de enfermagem e um fuzil Mauser. Conta a história que salvou companheiros
utilizando ambos os instrumentos, mostrando sua intrepidez, seu destemor e sua
dedicação incondicional em salvar vidas, embora para isso coloque a sua em
risco.
Nos tempos atuais, singular e merecedor de
destaque, o caso da Médica Angelita Gama, uma cirurgiã brasileira
com 88 anos de idade que foi acometida pelo ChinaVírus e esteve longo tempo
entre a vida e a morte. Recuperada,
pouco tempo após estava de novo dentro de uma sala cirúrgica no afã de salvar
vidas. Esse destemor e essa entrega, no
afã de salvar vidas alheias, fazem pensar que nossos profissionais da saúde são
verdadeiros anjos.
Vivo há 15 anos com um desses anjos (minha
esposa é enfermeira concursada, há muito tempo, de um Grupo Hospitalar Federal,
referência no Rio Grande do Sul para o atendimento SUS), e nessa atual situação
de crise pandêmica acompanho, dia sim dia não, o seu envolvimento nessa luta
épica. Vi muitas vezes, em seus olhos o medo (normal no ser humano) que logo se
transforma em garra e destemor quando se apronta para sair para seus
plantões. Vi muitas vezes o desalento e
a tristeza em sua chegada, quando perderam um paciente ou uma de suas colegas,
guerreiras do ‘front’, testa positivo, mas vejo, também, alegria e esperança
quando chega de um plantão em que tudo correu bem. Nunca vi, porém, um segundo sequer, o desejo
de fugir da luta. Nunca, jamais cogitou
(e poderia) em procurar um médico para conseguir um atestado ou se
aposentar. Fugir da batalha não é opção.
Assim, como o meu anjo,
existem uma infinidade de médico(a)(s), enfermeiro(a)(s), auxiliares, técnicos(a)(s),
funcionários(a)(s) da saúde (pública ou privada) por esse Brasil gigante afora
que nesse exato instante estão colocando sua vida em risco, na gloriosa luta
para salvar os brasileiros dessa praga que assola o mundo.
Todo o dito até o momento é um desabafo em
virtude do editorial (palavra oficial do meio de comunicação) de ontem de um
jornal brasileiro (antes
gigante) que, no afã e politizar a pandemia e atacar o Presidente, disse: “é o
charlatanismo elevado à categoria de política de Estado para a área da saúde”. Tudo porque curado do Vírus apareceu mostrando
a hidroxicloroquina que, segundo o órgão de imprensa, não tem comprovação
científica e apresenta efeitos colaterais.
Ah, vamos lembrar, não foi só o Presidente que
melhorou ao utilizar o fármaco. Lembram
do médico Davi Uip, que trabalhava na equipe da crise do Governo de São Paulo
e, embora, relutante, acabou admitindo o uso para sua cura, ou do apresentador
de um programa televisivo Siqueira Jr. Só para lembrar alguns personagens bem
conhecidos em nosso País, embora milhões pudessem ser os exemplos mundo a fora.
Aliás, não esqueçam o fundamental – muitas
vezes, propositadamente, olvidado pela extrema imprensa -, após a troca de
protocolo do Ministério da Saúde, recomendando a aplicação do medicamente de forma precoce, cresceu
significativamente no Brasil o número de recuperados, de um total de 2.442.375 de infectados 1.667.667 (68,3%), são considerados
curados.
Não percebe o editorialista que, ao fazer
essa acusação, esta acusando não só o Presidente, mas, todos os trabalhadores
da saúde brasileira que seguem o protocolo do Ministério da Saúde de
Charlatães.
Parece que foi promulgada uma nova lei que
obriga grande parte da imprensa brasileira. Qualquer ato, fala ou pensamento
atacando o Presidente da República é algo a ser celebrado, porém, se esse ato,
fala ou pensamento for favorável é a encarnação do mal, é o brotar do
charlatanismo em solo pátrio.
Como dito, por um conhecido médico Gaúcho,
artigo publicado na Tribuna Diária, cuja leitura recomendo: “esquecem-se os diretores e editores dos meios
de comunicação, que atrás da tela, atrás do rádio, atrás do jornal está um ser
humano lendo, absorvendo, tentando entender:
que diabos é um estudo randomizado, duplo cego controle”.
Um estudo randomizado, duplo cego controle,
significa, em termos leigos: que metade dos pacientes, ao acaso (sem o paciente
nem o pesquisador saber, por isso duplo cego), recebe, ao invés do remédio
estudado, um placebo (uma jujuba). Em
uma crise pandêmica, como atual, esse tipo de estudo seria condenar a morte os
50% que recebessem o placebo. Por isso
muitos médicos e cientistas famosos, mundo afora, negam-se a fazer isso, não
querem carregar na consciência esse homicídio coletivo.
O remédio citado, embora não submetido a um estudo ‘duplo cego randomizado’, está mais que comprovado empiricamente, acerca disso recomendo a leitura do contido no artigo "Hidroxicloroquina e notícias falsas", ou seja, parece que existem pelos padrões do editorial, milhares de charlatães, de inúmeras nacionalidades, mundo afora. Igualmente, sobre efeitos colaterais, fundamental a leitura da seguinte‘tread’ SOBRE O DUPLIPENSAR DOS RETARDADOS QUE DESCEM A LENHA NAS DIRETRIZES DE TRATAMENTO PARA O COVID19
Charlatanismo é crime, o Código Penal o
define no Art. 283 -
Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível. Ora, à evidência, não pode ser considerado secreto um remédio conhecido há décadas
e cuja aquisição até a pandemia podia acontecer, inclusive, sem receita médica
e ninguém disse ser infalível.
O mote do editorial, segundo o escritor, seria
o fato de alguns Médicos sofrerem pressão (não querem seguir o protocolo do
Ministério da Saúde). O protocolo não os
obriga a receitar, mas não esqueçam que juraram: “Guardarei respeito
absoluto pela Vida Humana desde o seu início, mesmo sob ameaça e não farei uso
dos meus conhecimentos Médicos contra as leis da Humanidade”.
Portanto, sem hipocrisia, quando, por qualquer razão não quiserem receitar,
respeitem o direito do paciente (de lutar por sua vida) e querer ser tratado
dessa forma, indicando-lhe Médico que seja favorável ao tratamento.
Aliás, por falar em HIPÓCRITAS, vejo muita
gente com condições e, que com certeza, já possui o medicamento em casa ou a
receita na mão, escrevendo nas redes sociais; “ai, não aguento mais falar em hidroxocloquina e ivermectina”. Hipocrisia pura, se realmente não querem mais
saber dos remédios, assinem um termo dizendo que, caso contraiam o vírus, não
querem ser tratados com o medicamento...
mas, não esqueçam das pessoas sem condições que dependem da rede pública
para cuidar da sua saúde.
De minha parte, sou bem claro, prefiro VIVER
ou talvez morrer usando um fármaco empiricamente
comprovado do que MORRER ou até viver a espera de um ‘estudo duplo cego randomizado’ ou de uma vacina... Simples assim!
Para finalizar, digo ao escritor do editorial
em questão, não, os agentes de saúde
brasileira que seguem o protocolo do Ministério da Saúde NÃO SÃO CHARLATÃES, ao
contrário disto, são verdadeiros HERÓIS, pois diuturnamente algum deles está
colocando a própria vida em risco para salvar a vida alheia.
Escrevi esse artigo, caros leitores, para
honrar um dos princípios da Tribuna Diária.
A mídia onde os verdadeiros HERÓIS possuem vez e voz...
Sobre Charlatães, precisa observação feita no artigo viés do charlatanismo: “Infelizmente, a maioria dos jornalistas entra na categoria do charlatão. [...] Seus textos são parciais, curtos e muitas vezes, como compensação por seu conhecimento superficial, irônicos e destruidores de reputações alheias que demoraram muito tempo para serem construídas”.
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