NÃO ADIANTA PEDIR SOCORRO
A polícia não virá...
A
saga da (ex) cidade maravilhosa.
“Hoje
há uma tendência viciosa para tornar o criminoso mais numa vítima do que num
responsável. E isso só tem servido para
estimular o crime. O crime
multiplicou-se e atingiu índices apavorantes.
Já há quem pergunte se a sociedade humana, dentro de alguns decênios não
contará só com delinquentes e loucos...” Mário Ferreira dos Santos, na
obra, cuja primeira edição remonta à 1967, Invasão vertical dos bárbaros, (pág
86/87).
A realidade da violência no Rio Janeiro é
desesperadora, mas não começou hoje, na verdade, segundo historiadores[1] começou quando o gaúcho
Leonel Brizola, conhecido por defender ideias comunistas/socialistas (que a
Nova Ordem/Novo Normal - insiste em chamar Progressistas - embora só tenha
fomentado retrocesso, gerando o caos, o desespero e a matança nos lugares onde
se instalou), fato comprovado pelo passado e a história, foi Governador do
Estado e uma de suas principais promessas, e coisa que raramente acontece na
política brasileira, após eleito cumprida fielmente: “em meu Governo polícia não sobe o morro”.
Essa trégua ao crime, permitiu o avassalador crescimento
da criminalidade que, com a tranquilidade assegurada por quem devia lhe
conferir incessante combate, conseguiu se organizar, adquirindo armamentos,
arrebanhando adeptos, enfim, transformando-se, efetivamente, em organizações
criminosas que proporcionaram a partir daí uma verdadeira guerra assimétrica
invertida (invertida, pois durante anos notória a vantagem dessas Orcrims,
principalmente, nos itens armamento e território, pois a geografia das favelas
cariocas[2] com seus emaranhados de
becos e vielas que bem conhecem e a polícia não, confere aos criminosos ampla
vantagem).
Isso gerou a proliferação escandalosa desses
grupos criminosos, segundo informações[3] o CV - Comando Vermelho -
domina 828; a milícia 278; o TCP – terceiro comando puro - 238; e os AA –
amigos dos amigos – 69 das favelas existentes no Estado do Rio de Janeiro e na
ex-cidade maravilhosa[4]. Causando horror e desespero para a população
honesta, trabalhadora e ordeira que por, suas condições financeiras não tendo
como mudar para lugar melhor, é obrigada a conviver dia a dia com o crime,
sujeitando-se a toda espécie de horrores e humilhações (ceder a casa por ser um
ponto favorável para o tráfico, ceder a filha para ... quando escolhida por um
chefe do tráfico, aceitar toque de recolher, submeter-se à lei do silêncio
etc... tudo sob ameaça de pena de morte, inexistente na Constituição Federal é
verdade, mas, realidade nua e crua nas favelas dominadas pelo tráfico).
Qual a reação da população em desespero, que
não consegue mais aguentar essa crueldade inominada e diuturna a qual está
presa?? Utiliza aquela que todos dizem
ser a grande arma do cidadão de bem, O VOTO, e elege o candidato que, através
de um discurso duro, promete um combate renhido e incansável contra essa cena
atual.
Após a eleição, estando a polícia já de algum
tempo melhor armada (possuindo guarda-chuvas e furadeiras similares aos dos
bandidos) e possuindo, desde o ano de 2009, os helicópteros do Serviço Aéreo
Policial, cujo uso foi incentivado pelo novo Governo, pois retira a vantagem
geográfica conferindo segurança para os policiais em terra e a população civil
em geral, pois permitem identificar os criminosos desde o céu (tarefa fácil
pela identificação das armas portadas), impossibilitando confundi-los com
inocentes, permitindo fazer dessa uma guerra menos assimétrica, pois protege a
vida dos Policiais Cariocas, cuja morticínio é uma coisa incomparável na
história mundial. Nesse conflito armado ‘não declarado’ são contados mais
cadáveres e feridos que nos exércitos regulares em guerras declaradas[5], (mas esses dados a
“extrema imprensa” e seus “especialistas” não fornecem ao povo brasileiro).
No entanto, para estupefação geral da nação
brasileira, o plenário de nossa Corte Maior (formado por 11 não eleitos a
pedido de um partido que perdeu a eleição, ou seja, ‘não eleito’), confirma a
decisão monocrática antes proferida, limitando não só o uso de helicópteros,
mas a própria atuação policial. Pior, a coisa sempre piora... a
liminar concedida por conta da pandemia
do ChinaVírus será estendida até mesmo para quanto cessar a crise viral[6]. Desculpe cidadão Carioca por você haver sido
enganado, ao ser levado ao equívoco de pensar que seu voto podia mudar alguma
coisa...
Síntese
do drama... Não adianta pedir socorro!.. A polícia não virá... (exceto se
tiver coragem para descumprir a ordem ilegal, à evidência, fruto de ativismo
judicial).
Até quando a ‘Bandidolatria e o Democídio’
imperarão em solo pátrio???
A BANDIDAGEM agradece, como demonstra a
pacífica e quase telúrica cena do Chefe do Comando Vermelho na Rocinha, Johny
Bravo, empinando pipa no morro. Total, não
precisa mais fugir e se esconder, a
polícia não virá... (assista a cena nos minutos 3.35 a 3.47 do vídeo que
pode ser acessado através do link: https://globoplay.globo.com/v/8681237/).
“Negar a realidade cobra e faz seus
cadáveres...“ Renata
Guarino[7]
[1] Carlos Eduardo de Almeida Branco
(Bacharel em Direito e História, Mestre em História e Professor de Filosofia e
História) https://youtu.be/zVnuUfz9xSY
[2] Nomenclatura
tradicional e correta, ‘comunidade’ é mais imposição descabida do politicamente
correto.
[6]https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwia5sKRpqfrAhX6D7kGHVvVBN0QFjAAegQIAxAB&url=https%3A%2F%2Foglobo.globo.com%2Frio%2Fmaioria-do-stf-restringe-uso-de-helicoptero-em-operacoes-no-rio-24591125&usg=AOvVaw3UTiOd0HTVHkhV6ZU5J4ML
-
FABIO COSTA PEREIRA - As vacinas e o crime
SILVIO MUNHOZ - O SOM DO SILÊNCIO...
MARCIO SCANSANI - Personalidade e Pertencimento
ÉRIKA FIGUEIREDO - PLATÃO E A POLÍTICA
DIOGO SIMAS - NO CELULAR DOS OUTROS É REFRESCO!