O ENGODO
E o Presidente segue dando respostas ríspidas para perguntas idiotas
Nestes dias o presidente Jair Bolsonaro deu algumas ríspidas respostas a jornalistas que o provocavam. Observei que de todos os lados surgiram críticas fortíssimas a essa atitude. Será que o presidente errou desgraçadamente ao dedicar aquele tipo de tratamento à grande mídia?
Ora, qualquer um que observe a realidade percebe que a grande mídia há muito tempo não tem nada de mídia. Não são jornalistas que lá trabalham e não há nenhum interesse na divulgação de fatos e muito menos na exposição da verdade. A grande mídia mundial há tempos que transformou-se num grande coletivo militante dos regressistas de diversos sabores.
O espanto então pela fala do presidente é a suprema hipocrisia ou a completa falta de noção de proporções.
No Brasil hoje deputado federal é preso por declarações ofensivas. Pessoas saudáveis são obrigadas a usar substâncias experimentais sob pena de proibição de viagem, locomoção ou trabalho.
A verdade científica é oculta com grande esforço e virulência. E quando enfim aparece, rompendo as barreiras, os censores apenas criam outras barreiras mais atrás e seguem boicotando contas e calando as vozes dissonantes.
Palavras são proibidas e o pensamento é controlado e moldado ou deformado por regras cada vez mais incoerentes e insustentáveis. Toda ousadia em desafiar a censura imposta resulta em perseguição e cancelamento.
A matemática, a gramática e até a biologia são atacadas todos os dias, num gigantesco esforço feito para garantir a solidificação do pensamento mais totalitário jamais criado em nossa história.
Milhões de crianças são mortas no ventre todos os anos no que já é o maior genocídio da história da Humanidade. Bandidos são soltos repetidamente por defensores da mesma ideologia assassina que matou outros milhões no século passado.
Tudo isso é feito sob a augusta chancela da legalidade, com doutos representantes de "entidades" explicando que a grama é azul e defendendo que o que não funciona deve ser tentado de novo e de novo, como o girar repetido de uma chave numa porta até que uma janela se abra.
Tudo pode, menos riscar o verniz pueril da falsa cordialidade, da malícia disfarçada. Matam, perseguem, prendem e calam mas são vítimas terrivelmente atacadas por uma palavra atravessada.
Há os que crêem que chegamos ao ápice da nossa civilização. Que nunca tivemos tantas benesses e tanta riqueza. Temos riqueza sim, mas nunca o mal teve tantas e tão fortes ferramentas para controlar o povo.
Com muito menos que isso as carrancas terríveis de Hitler, Lênin e Mao se ergueram. Outras tentam chegar ao poder totalitário mas desta vez de forma subterrânea, traiçoeira e falsa.
Será que devemos restringir nossa linguagem e nossa reação à tamanha barbaridade? Será que é cabível uma crítica ao primeiro presidente que temos que luta contra tudo isso? O primeiro presidente que temos que fala de Deus e que defende de fato o povo?
Bolsonaro falha como todos os homens falham, pois somos imperfeitos. Mas basta uma pequena olhadela para seus inimigos que fica bem claro a quem devemos apoiar.
E recomendo a todos que tenham bastante cuidado em justamente escolher o adjetivo adequado quando se dirigirem a psicopatas, bandidos ou canalhas. Caprichem na linguagem para que fique claro o mal que eles representam.
Não se deixem calar nem controlar. A liberdade deve ser conquistada todos os dias.
EDUARDO VIEIRA para o Tribuna Diária
ATENÇÃO:
Nosso conteúdo é inteiramente gratuito e prezamos pela liberdade de imprensa e respeito para com nossos leitores.
Se você gosta do nosso trabalho, por favor, contribua conosco, fazendo um Pix no valor que desejar, pelo QR CODE acima, ou identificando nosso e-mail : contatotribunadiaria@gmail.com
SILVIO MUNHOZ - INSEGURANÇA PÚBLICA.
RÔMULO PAIVA FILHO - A PODRIDÃO NOBRE
ÉRIKA FIGUEIREDO - DOAR-SE PARA SALVAR A SI MESMO
ADRIANO MARREIROS - SEM MERITOCRACIA:
MAURICIO MARQUES CANTO JR. - OMNIA VINCIT AMOR; ET NOS CEDAMVS AMORI
Cesar D. Mariano - VITIMIZAÇÃO