ELES NÃO APRENDEM
Rodrigo Pacheco quer frear o modelo atual de remarcação frequente de combustíveis
Rodrigo Pacheco quer frear o modelo atual de remarcação frequente de combustíveis
O presidente do
Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou hoje (17) que pretende pautar para votação em
plenário o projeto de Lei (PL) 1472/21, que pretende criar uma estabilidade e previsibilidade
no preço dos combustíveis para, assim, frear o modelo atual de remarcação
frequentes aumentos nos postos de gasolina.
Em nota da sua
assessoria, ele disse que submeterá a decisão ao Colégio de Líderes, em
fevereiro, para decidir sobre a apreciação ou não do projeto. Pacheco já tem um
nome certo para a relatoria do projeto, o senador Jean Paul Prates (PT-RN).
O projeto prevê a
formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como
referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de
produção e os custos de importação. A ideia do projeto, de autoria do senador
Rogério Carvalho (PT-SE), é “proteger os interesses do consumidor, reduzir a
vulnerabilidade externa e as mudanças constantes dos preços internos”.
Carvalho é um
crítico da fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na
Paridade de Preços Internacionais (PPI). “Percebe-se que a adoção do PPI tem
consequências para toda a economia, em detrimento dos mais vulneráveis. Neste
sentido, reforça-se a necessidade de debater a política de preços da Petrobras,
o modo como ela incentiva as importações e as alternativas a ela”, disse.
O Congresso
Nacional retorna do recesso no dia 2 de fevereiro e esse é um tema que deve
tomar conta da agenda dos parlamentares.
Existe ainda outro
projeto sobre o tema tramitando na Casa, o PL 3.450/2021. Ele proíbe a
vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das
cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Pelo texto,
a Petrobras não poderia vincular os preços dos combustíveis derivados de
petróleo como o óleo diesel, a gasolina e o gás natural.
O autor desse
segundo projeto, Jader Barbalho (MDB-PA), lembrou que a política de preços da
Petrobras adotada em 2016 vincula a cotação do dólar ao preço do combustível
pago pelo consumidor. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de
petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível
brasileiro”.
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